Ah! Sinto uma necessidade, ainda não fundamentada, como se uma falta, por mim desconhecida, crescesse minutos seguidos. Há toda hora uma sensação perdida, o desejo de uma mão firme segurando a minha. Diriam alguns que sofro a metamorfose de crença, que minha alma cética me leva ao caminho de uma "verdade" de fácil explicação, mas sem facilidade de aceitação.
Eu tenho certeza(talvez não) de que não é de um deus que necessito. Com minha ultima afirmação eu impus uma duvida, mas explico. Não é de um deus extremamente perfeito, infinitamente bondoso, extremamente poderoso, etc, que preciso. Esse deus não existe. É claro pra mim que todas essas qualidades divinas(ou não) são fruto de uma falta em mim mesmo.
Eu não sou perfeito(o que é perfeição?) por isso, como ser humano, criei um ser perfeito para que me sirva de modelo. Eu não sou infinitamente bondoso(o que é bondade?) por isso criei esse ser bondoso com o mesmo objetivo proposto anteriormente. Então! O que me falta? Talvez sentir que existo, indo além do velho pensamento cartesiano.
De fato o cartesianismo ainda me é presente, a partir do momento em que duvido. Mas meu alem também se faz presente quando sinto um desejo oculto, ainda não claro, e percebo que o amo. Ele é intenso, mas essa intensidade não o faz importante. Então o que o faz?
A intensidade exprime-se como o volume, meu desejo é volumoso, eu sinto isso, até vejo isso. Porém entende-se que esse volume pode ser desgastado, isso discorre em certo tempo. Ponto! É isso. O tempo. Meu desejo se torna importante dependendo do tempo em que se faz presente. Ah! E o tempo? Como percebo o tempo? Por ponteiros que correm na medida em que passam os segundos? E tudo que veio antes? Isso não importa? Como não? Foi necessário que o antes existisse pra que chegasse o agora. Perceba, o agora que proferi antes se fez um antes. Talvez tenha fugido da finalidade das minhas indagações! Quanto ao meu desejo, torno a dizer que o amo. Como ama-lo sem saber ao que ele se lança? Essa é fácil! Só pode haver posse daquilo que foi desejado, então se existe um desejo é possível que haja posse. Isso angustia, pois a possibilidade também tange a não posse.
Eu tenho certeza(talvez não) de que não é de um deus que necessito. Com minha ultima afirmação eu impus uma duvida, mas explico. Não é de um deus extremamente perfeito, infinitamente bondoso, extremamente poderoso, etc, que preciso. Esse deus não existe. É claro pra mim que todas essas qualidades divinas(ou não) são fruto de uma falta em mim mesmo.
Eu não sou perfeito(o que é perfeição?) por isso, como ser humano, criei um ser perfeito para que me sirva de modelo. Eu não sou infinitamente bondoso(o que é bondade?) por isso criei esse ser bondoso com o mesmo objetivo proposto anteriormente. Então! O que me falta? Talvez sentir que existo, indo além do velho pensamento cartesiano.
De fato o cartesianismo ainda me é presente, a partir do momento em que duvido. Mas meu alem também se faz presente quando sinto um desejo oculto, ainda não claro, e percebo que o amo. Ele é intenso, mas essa intensidade não o faz importante. Então o que o faz?
A intensidade exprime-se como o volume, meu desejo é volumoso, eu sinto isso, até vejo isso. Porém entende-se que esse volume pode ser desgastado, isso discorre em certo tempo. Ponto! É isso. O tempo. Meu desejo se torna importante dependendo do tempo em que se faz presente. Ah! E o tempo? Como percebo o tempo? Por ponteiros que correm na medida em que passam os segundos? E tudo que veio antes? Isso não importa? Como não? Foi necessário que o antes existisse pra que chegasse o agora. Perceba, o agora que proferi antes se fez um antes. Talvez tenha fugido da finalidade das minhas indagações! Quanto ao meu desejo, torno a dizer que o amo. Como ama-lo sem saber ao que ele se lança? Essa é fácil! Só pode haver posse daquilo que foi desejado, então se existe um desejo é possível que haja posse. Isso angustia, pois a possibilidade também tange a não posse.
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