quarta-feira, 30 de abril de 2008

POESIA E FILOSOFIA

Me desprendi de meu corpo
no tempo em que fiquei distante,
voltei com força monstruosa
de batalhas como as de Dante.

Minhas armas, ainda as mesmas,
meus sonhos adapitei,
meus medos supero a cada minuto
e minha ganancia aumentei

Sou como uma criança recem chegada,
observadora daquilo que a rodeia
interrogadora com o olhar
e inocente de si mesma.

Me transformei nesse monstro
que não se culpa de nada,
sem arrependimentos ou culpa,
frio,
aspero,
assentimental com certas coisas

Pergunto-me se sou humano metalmente.
talvez sim,
no meu tempo de fuga
analisei a mim
e apesar de tudo,
tambem sou fragil,mas,
como disse,
supero isso
portanto sou fortee,
como devem perceber,
altamente contraditorio.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

poesia e música


Partitura da vida

Na batida de minhas cordas
Sinto minha vida diante de mim,
Como se isso fosse parte vital do meu corpo.

A cada nota
Uma parte da minha historia
E a cada compaço
Essas partes se unem.

Meu destino
Traçado em seis cordas
Um caminho longo
Com muitas pausas
Como em uma partitura.

Oito dedos
Escrevem um conto
Num simples toque
Na melodia de minha vida.

poesias e sonhos


Perdido

Os olhos
São as portas
Para um mundo desconhecido.

Onde a vida é nada,
Onde minha mente para,
Onde minha alma se separa do meu corpo.

Sinto medo
Pareço estar perdido,
Mas minha percepção me mostra o caminho.

Vejo uma luz,
Mas tenho medo de atravessá-la.
“O universo reside nas trevas de cada um”.

Caos

De todo ódio da humanidade
Nasce um fruto na arvore da vida
Onde a iluminação do dia
Transforma-se em trevas,
A água cristalina
Transforma-se em sangue
O céu azul
Torna-se a maior tempestade já vista.

Porem
O homem que cruzar seu caminho
Está destinado ao inicio
Da nova era.

Asas negras

Num minuto
Vejo-me entre a vida e a morte.

Olhando a seus olhos
Me paraliso
Sentindo um medo
Que me destrói por dentro.

A escuridão a sua volta
Me mostrando
Sua mente sombria.

Uma aura negra,
Cobrindo tudo
Onde ele passa.

Quem ele é?
Um homem com asas negras
Voando pra um vazio
Sem fim.

Paz

Depois, me vejo em paz.
Ela me acalma
Com sua pureza
Que me faz chorar ao olhá-la.

Uma mulher
De longos cabelos
Um anjo sem asas
Fazendo o oposto do outro,
Mesmo sendo mais fraca.

Olhando a seus olhos,
Que acalmam,
Que acolhem,
Sinto sua alma
Tão clara quanto à iluminação do dia,
Tão pura quanto à água cristalina
E tão azul quanto o céu.