segunda-feira, 28 de abril de 2008

poesias e sonhos


Perdido

Os olhos
São as portas
Para um mundo desconhecido.

Onde a vida é nada,
Onde minha mente para,
Onde minha alma se separa do meu corpo.

Sinto medo
Pareço estar perdido,
Mas minha percepção me mostra o caminho.

Vejo uma luz,
Mas tenho medo de atravessá-la.
“O universo reside nas trevas de cada um”.

Caos

De todo ódio da humanidade
Nasce um fruto na arvore da vida
Onde a iluminação do dia
Transforma-se em trevas,
A água cristalina
Transforma-se em sangue
O céu azul
Torna-se a maior tempestade já vista.

Porem
O homem que cruzar seu caminho
Está destinado ao inicio
Da nova era.

Asas negras

Num minuto
Vejo-me entre a vida e a morte.

Olhando a seus olhos
Me paraliso
Sentindo um medo
Que me destrói por dentro.

A escuridão a sua volta
Me mostrando
Sua mente sombria.

Uma aura negra,
Cobrindo tudo
Onde ele passa.

Quem ele é?
Um homem com asas negras
Voando pra um vazio
Sem fim.

Paz

Depois, me vejo em paz.
Ela me acalma
Com sua pureza
Que me faz chorar ao olhá-la.

Uma mulher
De longos cabelos
Um anjo sem asas
Fazendo o oposto do outro,
Mesmo sendo mais fraca.

Olhando a seus olhos,
Que acalmam,
Que acolhem,
Sinto sua alma
Tão clara quanto à iluminação do dia,
Tão pura quanto à água cristalina
E tão azul quanto o céu.

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